5/04/2016

Óxido de carbono (monóxido e dióxido de carbono)

Monóxido
 
O Monóxido de Carbono (CO) é um gás levemente inflamável, incolor, inodoro e muito perigoso devido à sua grande toxicidade. É produzido pela queima em condições de pouco oxigênio (combustão incompleta) e/ou alta temperatura de carvão ou outros materiais ricos em carbono, como derivados de petróleo.

Apesar de possuir o elemento carbono, ele é um composto inorgânico, pois pertence ao grupo dos óxidos e é classificado como óxido neutro ou indiferente. Isso significa que ele não reage com água e nem com ácidos ou bases.
Mas isso não significa que ele não participe de outras reacções. Por exemplo, o CO é bastante inflamável, reagindo com o oxigênio do ar, entrando em combustão e formando o gás carbónico (dióxido de carbono) como mostrado na equação química abaixo:

2 CO + O2 → 2 CO2

O monóxido de carbono está presente na atmosfera, sendo proveniente principalmente de reacções de combustão incompletas dos combustíveis fósseis. Por exemplo, a combustão completa de um combustível fóssil (como a gasolina, óleo diesel, gás natural e carvão) ou qualquer combustível orgânico (como o etanol) produz gás carbónico e água. Mas ocorre também a combustão incompleta desses compostos, que é quando não há oxigênio suficiente ou quando há um grande número de átomos de carbono no combustível, consumindo grande quantidade de oxigênio com muita rapidez. Nesses casos, há a formação do monóxido de carbono e água.
 (Veja mais no tópico anterior  Monóxido de Carbono).

Sua utilização

O monóxido de carbono é um agente redutor, retirando oxigênio de muitos compostos em processos industriais (formando CO2), como na produção de ferro e outros metais a partir de seus minérios e hidrogénio a partir da água. Também se combina com o níquel metálico produzindo um composto volátil que é usado na purificação deste metal (processo Mond). Também é usado na síntese de vários compostos orgânicos, como ácido acético (processo Monsanto), plásticos, metanol e formatos.
Foi utilizado na Segunda Guerra Mundial para a eliminação sistemática daqueles alemães que os nazistas consideravam "indignos de viver" devido a alguma deficiência física ou mental. Seis instalações foram criadas com esse objectivo: Bernburg, Brandenburg, Grafeneck, Hadamar, Hartheim e Sonnenstein. Estes campos de extermínio utilizavam o monóxido de carbono em sua forma pura, produzido quimicamente.
Também já foi muito usado como combustível, sob o nome de gás de síntese, que é feito passando-se vapor de água sobre carvão superaquecido, formando uma mistura de CO, hidrogénio, nitrogénio e dióxido de carbono.

Fontes de exposição

O monóxido de carbono é formado quando os combustíveis (gás, derivados do petróleo, combustíveis sólidos e solventes) não são queimados completamente. É produzido ainda quer por fontes naturais quer por fontes produzidas pelo Homem. É comum encontrar em grandes concentrações em incêndios, no fumo libertado pelos automóveis e na indústria siderúrgica. Dentro de casa, as principais fontes são os fornos, os fogões a lenha e as ligações de gás mal efectuadas.

Dióxido de carbono

O dióxido de carbono (também conhecido como anidrido carbónico ou anidrido carbônico e gás carbónico ou gás carbônico é um composto químico constituído por dois átomos de oxigénio e um átomo de carbono. A representação química é CO2. O dióxido de carbono foi descoberto pelo escocês Joseph Black em 1754.

Estruturalmente o dióxido de carbono é constituído por moléculas de geometria linear e de carácter apolar. Por isso as atracões intermoleculares são muito fracas, tornando-o um gás nas condições ambientais. Daí o seu nome comercial gás carbónico. Esse gás é exalado dos seres humanos e dos animais e é aceitado pelas plantas.

A importância do Dióxido de Carbono no Papel biológico

O dióxido de carbono é essencial à vida no planeta. Visto que é um dos compostos essenciais para a realização da fotossíntese - processo pelo qual os organismos fotossintetizantes transformam a energia solar em energia química. Esta energia química, por sua vez é distribuída para todos os seres vivos por meio da teia alimentar. Este processo é uma das fases do ciclo do carbono e é vital para a manutenção dos seres vivos.

O carbono é um elemento básico na composição dos organismos, tornando-o indispensável para a vida no planeta. Este elemento é estocado na atmosfera, nos oceanos, solos, rochas sedimentares e está presente nos combustíveis fósseis. Contudo, o carbono não fica fixo em nenhum desses estoques. Existe uma série de interacções por meio das quais ocorre a transferência de carbono de um estoque para outro. Muitos organismos nos ecossistemas terrestres e nos oceanos, como as plantas, absorvem o carbono encontrado na atmosfera na forma de dióxido de carbono (CO2).
Esta absorção se dá através do processo de fotossíntese. Por outro lado, os vários organismos, tanto plantas como animais, libertam dióxido de carbono para a atmosfera mediante o processo de respiração. Existe ainda o intercâmbio de dióxido de carbono entre os oceanos e a atmosfera por meio da difusão.

Sua utilização

O CO2 é utilizado em bebidas (bebidas carbonatadas) para dar-lhes efervescência. É utilizado em extintores durante os incêndios para isolar o oxigénio do combustível. É utilizado em cilindros para a prática de Paintball.
É Utilizado em aquariofilia na regulação do pH da água. Pode ser utilizado numa concentração de 30 a 40% com gás oxigênio para produzir efeito anestésico em pequenos animais. A reacção de mudança do vapor de água é um processo que gera compostos para uso industrial e combustíveis.

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